Ciro foi Tchutchuca com o Bolosnaro e levou invertida de Lula

Ciro foi Tchutchuca com o Bolsonaro e levou invertida de Lula

“Ciro, estou te achando nervoso” diz Lula no debate da Globo dando uma invertida no pedetista

Primeiramente, o nervosismo de Ciro se deve ao esvaziamento de sua campanha e a fuga de votos expressivos de ex-apoiadores como Tico Santa Cruz e Caetano Veloso.

Igualmente, há reflexos nas pesquisas, pois onde Ciro pontuava perto de 10% nos levantamentos pré-campanha, agora caiu a patamares de 6% e 7%. O problema é que esse não parece ser o fundo do posso, uma vez que a decisão de voto útil costuma ser nas últimas horas ou mesmo na boca da urna.

Em síntese, o temor do pedetista é se transformar numa Marina Silva versão 2022, lembrando que em 2018 Marina optou por atacar o PT pensando que conquistaria votos à direita e terminou perdendo todo o seu capital político, minguando para uma votação 20 vezes menor que em 2014.

No debate global destes dia 29-30 de Setembro de 2022 Ciro foi o primeiro a perguntar, e entre bombardear Lula ou Bolsonaro, o pedetista optou em mirar seu canhão para Lula. Nervoso, como “nunca antes na história deste país” Ciro gaguejou e trocou dados. Na primeira pergunta ao tentar fazer relação entre os bilionários brasileiros e o governo do PT foi lembrado que ele, Ciro Gomes, foi membro do governo do petista e se gabava das realizações do governo a época. Ao fim, Lula ainda deu uma leve ironizada dizendo “Ciro, estou te achando nervoso”.

Lula respondendo a Ciro no debate da Globo: reprodução 2022.

Ciro e o erro mortal: quem lhe apoia é o melhor do mundo, quem opta por Lula para garantir a paz passa a ser atacado e depreciado.

Assim havia sido com Gregório Duvivie, e agora a boca de canhão do Ciro está apontada para seu ex-apoiadores Caetano Veloso e Tico Santa Cruz. Ambos foram extremamente simpáticos a Ciro, e ao abandonarem o voto no trabalhista deixaram claro que ele seria o melhor candidato, todavia, o momento exigia um inflexão à Lula para evitar o ódio e a violência, e a garantir a democracia brasileira. – uma vez que o presidente Bolsonaro não abandona o discurso golpista e nas ruas seus seguidores seguem agredindo e matando opositores.

Mesmo com toda a gentileza de seus ex-apoiadores, Ciro foi implacável, passando uma ideia radicalizada e maniqueísta de que somente ele pode ser uma opção ética e aceitável.

Em suma, Gregório Duvivie enquanto apoiava Ciro era bajulado e usado como referência a fim de angariar mais apoio ao pedetista, após revelar voto útil em Lula foi atacado via redes sociais, e depois durante uma live Ciro demonstrou todo o seu autoritarismo e descontrole – sequer deixando o comediante responder aos seus ataques. Por fim, agora Ciro vocifera que Caetano e Santa Cruz seriam “pessoas com a vida ganha” como se a condição deles tirasse a credibilidade sobre suas opiniões.

Mas afinal em que Ciro vamos acreditar? Naquele que hoje acusa seus ex-apoiadores ou naquele que os bajulava? Naquele que hoje acusa o PT e Lula de corrupção ou naquele que a todo instante rouba para si os feitos do PT no governo do Ceará? Ou ainda aquele que defendia de forma implacável o PT e Lula contra o golpe de 2016 e a Lava Jato ao prender Lula ou na metralhadora verbal que agora parece irmão siames do Bolsonaro?

Afinal, Ciro tem mudado seu discurso e caído em contradições. Uma das mais evidentes diz respeito a acusar o governo do PT de corrupção mas ter seu irmão Cid Gomes como ministro e aliado do PT até o final do governo Dilma. – inclusive Ciro já se gabou dezenas de vezes ao dizer que com a mobilização dele o Ceará foi o único estado a ter mais de 2/3 dos deputados votando contra o impedimento à Presidente Dilma.

Será por isso a gagueira inédita, o nervosismo incontrolável diante de Lula, e a perda de memória nos questionamentos? Parece que Ciro, ao invés de procurar uma saída honrosa mantém-se na disputa fazendo escada para Bolsonaro e usando o espaço do PDT para uma vingança pessoal que pode sepultá-lo como figura pública de envergadura nacional.

Marcio Pheper
Redaç@o

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