CONSTANTINO já foi humilhado e desmascarado por diversas pessoas, mas as mais notórias lapadas que levou foi de Anitta e Ciro Gomes. A Pop Star Anitta levou Constantino às lágrimas porque teria feito a filha do extremista de direita ter entrado em conflito com o mesmo.
Tudo se deu quando o Constantino justificava como “natural” o estupro de meninas que bebessem em festas com uma maioria de homens.
“Se minha filha chegar em casa, isola [bateu na madeira]… Mas se a minha filha chegar em casa —e eu dou boa educação para que isso não aconteça, mas a gente nunca controla tudo—, se ela chegar em casa um dia dizendo: ‘Pai, fui para uma festinha, ah, fui estuprada’. [Eu perguntaria]: ‘Me dá as circunstâncias’. ‘Ah, fui para uma festinha, eu e três amigas, tinha 18 homens, nós bebemos muito e eu estava ficando com dois caras, e eu acabei dormindo lá e eu fui abusada'”.
Emendou:
“Ela vai ficar de castigo feio e eu não vou denunciar um cara desses para a polícia”, disse. “É um comportamento absolutamente condenável. Só que a gente não pode mais falar essas coisas hoje em dia. Que existe mulher decente também ou piranha. Porque eu acabei de falar que o homem que faz uma coisa dessas não é decente, mas não existe também a ideia de mulher decente? As feministas querem que não. Por quê? Porque feminista é tudo recalcada, ressentida e normalmente mocreia, vadia, odeia homem, odeia união estável, casamento… odeia tudo isso”.
Anitta rebateu no twitter:
O histórico de humilhações públicas a Constantino foi iniciado por Ciro Gomes que o pisoteou. O caso gerou memes e a expressão “dá bilhão?”.
Constantino ao se referir ao eleitorado do Lula “toda a favela hoje está em festa”.
Resposta em nome dos eleitores de Lula:
Eu não me ofendo de ser chamado de favelado, pois para mim condição social não é ofensa.
Todavia, ver mulher, pobre, periférico – favelado – se colocando como bolsonarista, me dá ânsia de vômito e me ofende muito. É como se eu visse o alvo pensando que é a mira e votando para que continuem a atirar. Me entristece a falta de espelho desses negros que pensam que viram brancos com um carro bom, de mulheres que se alinham a quem as chamam de “fraquejada” e “ajudante de marido”, e de moradores da periferia que acham que vão escapar só porque são mais clarinhos.
A mim, ao ofenderem favelado, me ofendem, pois por trás desse racismo a base é a eugenia, e nem eu nem minha família temos aparência de milionários e nem pele de caucasianos. Mas me chamar de favelado não me ofende, embora revele o racismo do interlocutor.
Vivemos nos bairros de classe média e pobres e sabemos que é lá que fascistas como os da equipe de Tarcísio tem liberdade para matar pretos, pardos e periféricos como nós. Mas o erro não está na favela ou no nosso povo da favela, o erro está em quem entra e mata até para forjar atentado para eleger governador.
Assim quem quiser me ofender da forma mais violenta e depreciativa, basta me chamar de “bolsonarista”. – isso é a maior ofensa ao meu ser, uma vez que isso implicaria, na melhor das interpretações, como me julgar despossuído de capacidade racional para entender elementos básicos da ética.