O retrato político desta quarta-feira 28/09/2022 foi tomado pela pesquisa Quaest, divulgada na madrugada e que assombrou o governo Bolsonaro.
A importância dessa pesquisa se deve ao fato de ser feita pessoalmente com 2.000 entrevistas. Dentro dessa modalidade, até então, a pesquisa sustentava os melhores números para Bolsonaro.
Porém, a onda de pressão que vem fazendo Lula recuperar o patamar acima dos 50% dos votos válidos, em todos os institutos de expressão e maior confiabilidade: Datafolha de 22/09 Lula tinha 48% foi para 50%; no IPEC de 50% para 52%; chegou agora na Genial Quaest onde Lula foi de de 48% para 50,54% dos votos válidos.
Entre as centenas de Pesquisas há diferenças fundamentais, sobretudo na metodologia de colhimento dos dados, e assim sendo, as pesquisas com entrevistas pessoais continuam tendo mais confiabilidade que as pesquisas via ligações e inteligência artificial.
O Instituto Atlas tem como metodologia o preenchimento de formulário digital, sem a presença de um entrevistador, o que elimina qualquer indução ou constrangimento por parte do pesquisado. O instituto indica que o sua margem de erro é de 0,5 (meio) ponto percentual para mais ou para menos.
Essa metodologia funciona muito bem em países desenvolvidos, mas depende da capacidade do eleitor em ter acesso e conhecimento digital. Ou seja, o calcanhar de Aquiles dessa metodologia é o fato de não chegar aos bolsões de miséria e ao público fora do mundo digital.
Por isso que prevalece a credibilidade de institutos como IPEC, mesma diretoria executiva do antigo Ibope, que conseguiu captar o movimento de ganho de votos do Bolsonaro nas vésperas do primeiro turno de 2018. E no segundo turno apontou 56% a 44% pró Bolsonaro com o resultado oficial de 55% a 45% pró Bolsonaro, dentro da margem de erro; já o Datafolha fez o mesmo acertando o resultado exato de 2018.
Agora o terror absoluto pode tomar a campanha de Bolsonaro, pois será divulgado os novos número do Datafolha, que se confirmar a tendência pode ter variação positiva para Lula, ajudando o petista a se aproximar dos 54% dos válidos, que seria o número mágico a resguardar uma gordura para o petista frente aos riscos de abstenção devido ao medo e violência propagados pelos bolsonaristas.
Marcio Pheper
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