Com Lula pontuando entre 50% a 52% dos votos válidos nas principais pesquisas eleitorais e em viés de alta, a quinta-feira pode ser de terror para o bolsonarismo e dos sonhos para Lula, pois hoje será divulgada a pesquisa datafolha e também ocorrerá o debate presidencial da Globo.
A pesquisa Genial Quaest, divulgada ontem, confirmou o viés de alta de Lula e entre os dados mais interessantes, a indicação de 27% de ciristas e 30% de tebetistas que podem mudar de voto para encerrar a eleição já no primeiro turno. O que revela um potencial de crescimento para o petista de até 4 pontos percentuais. – sendo impossível cravar quantos farão esse movimento.
Tic Toc 4… 3…
Um bom desempenho de Lula no debate, com boas esquivas ao padre fake e aos satélites bolsonaristas, o candidato do Novo e Ciro Gomes, pode ser decisivo. O objetivo é conquistar uma gordura maior que possa fazê-lo suportar as perdas previstas quanto a abstenção. Historicamente a abstenção é maior entre o eleitor de renda mais baixa, grupo no qual Lula nada de braçada.
No debate, o eleitor lulista espera que ele não fique tão passivo frente as acusações de corrupção feitas pelo Presidente Bolsonaro. Existe uma ânsia de que Lula jogue na cara de Bolsonaro os escândalos de corrupção dele e de sua família.
Lembrando que a família e o governo Bolsonaro está apodrecido por escândalos de peculato nos gabinetes dos filhos, funcionários fantasmas, além de ter sido revelado pela Folha de São Paulo uma matéria bomba no final de agosto. A matéria contém fartas provas de que 51 imóveis foram comprados em dinheiro vivo pela família Bolsonaro – prática típica de criminosos que buscam ocultar patrimônio e fazer lavagem de dinheiro.
Já Lula joga quase parado. A avaliação é que um desempenho médio no debate, sem nenhum escorregão grave, somado a uma pesquisa que aponte a estabilidade ou mesmo a subida no datafolha possa tanto estimular aquele terço de eleitores de Tebet e Ciro a buscar o voto útil para definir de vez a eleição; quanto, ao mesmo tempo, servir como um banho de água fria na campanha de Bolsonaro – que já dá sinais de desânimo e deserção.
Macio Pheper
Redaç@o
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