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Erro ou Fraude na Eleição de Diretores do Colégio Estadual do Paraná?

Relações de interesses, ligações de afetividade, um mesmo padrinho político e “juízes” claramente atrelados a interesses da interventora, podem ajudar a compreender uma eleição escandalosa.

Eis o escândalo que terminou com uma eleição remota onde a cédula de votação foi acessada e alterada no meio do processo. Não bastasse isso ainda houve inversão na ordem das chapas no final da votação, antes de se tirar o boletim de votação.
A bagunça feita pela SEEDPR e seu setor de Tecnologia de Informação – TI, foi tão grande que o setor já está sendo chamado pela comunidade de Setor de (Des) informação.
Tais erros comprometeram todo o processo eivando-o de irregularidades. O que há de sagrado em qualquer eleição é a inviolabilidade do sistema ou da cédula de votação. Anulou-se a eleição ao se mexer no sistema de votação sem fiscalização, e mesmo com o “erro” tosco de inversão de nomes e chapas já no início da votação. Em qualquer lugar do mundo, da escolha do Papa à escolha de um diretor escolar, tais atos são insustentáveis para legitimar qualquer pleito do gênero. A única coisa que justificaria a insistência da SEEDPR em esconder a gravidade de tais erros, é a possibilidade que não sejam erros, mas sim uma fraude orquestrada por burocratas que tentam lotear cargos políticos comissionados (recebem acréscimos salariais) e espaços de poder político e orçamentário. Não outra justificativa para as “vistas grossas” continuarem.

CÉDULA REGISTRADA EM ATA ATÉ ÀS 10:00h do dia da votação – eleitores registram terem votado com esta cédula até 12:40h aproximadamente. Ou seja, por meio dia os votantes só viam como possibilidades votar na Chapa 1 ou na Chapa 1, tendo em vista que 2 candidatos da Chapa 2 não apareciam na cédula enquanto as duas Chapas apareciam com candidatas da Chapa 1 encabeçando.
Invadido o sistema a ordem que se manteve durante quase todo o pleito foi essa, descrecente, primeiro a Chapa 2, depois a Chapa 1.
Comprovação do acesso ao sistema e alteração da cédula durante a votação, o que já seria um escândalo por si só e motivo para se cancelar o pleito em qualquer lugar sério no mundo.

No final do Pleito, estranhamente houve a inversão da ordem das Chapas, justamente a posição do momento da geração do Boletim de Votação.
Um técnico voluntário, pai de aluno do CEP emitiu um laudo dizendo que diante do ocorrido não há como validar a lisura da eleição.

São dezenas de relatos e prints com nomes e pessoas disponíveis a testemunhar e periciar tais registros. Foi juntado ao pedido de impugnação registros dos erros inclusive no grupo de apoio da Chapa 1 – da interventora Laureci Schimitz.

Mas a quem interessava o Erro?

A posição de interventor significa que é alguém nomeado por confiança política daquele que comanda, não por eleição. A senhora Laureci disputou as ultimas eleições e perdeu, contudo voltou ao colégio na posição de Interventora. É como se depusessem a Dilma, e ao invés de colocar o vice Temer, enfiassem goela abaixo da sociedade o Aécio Neves. Foi isso que ocorreu no CEP.

Observou-se neste processo eleitoral que a Interventora mobilizou a máquina e elegeu todos os membros da comissão eleitoral entre sua base de apoio. A grande maioria dos responsáveis por julgar as eleições sequer são funcionários fixados no Colégio Estadual do Paraná, são funicionários de outras escolas que estão no CEP por decisão política da Interventora.
Mas além de todo esse domínio entre os juízes do pleito, a senhora Laureci ainda jogava com várias possibilidades:

1. impugnar a Chapa do CEP de oposição (o que veremos tentou fazer a todo instante);

2. impugnar a própria eleição, uma vez que a Interventora já está na posição de comando por indicação política;

3. a Falta de Quórum, pois assim a possibilidade de a atual interventora ser reconduzida, parece lógica. Isso explicaria a desinformação ministrada pela direção do CEP e a Comissão Consultiva que não informaram a comunidade, impediram o debate e sabatina, desestimulando quaisquer ações que colocasse a comunidade de forma ativa dentro do processo de escolha de diretores.

4. Vencer a eleição. O que parecia bastante improvável frente a uma campanha pautada na chamada Fake News da Obra pronta e a fuga do debate e sabatina.

O COMPORTAMENTO DA SEED/PR LEVANTA SUSPEITAS

O problema é a tentativa da SEED/PR de colocar a “sujeira de baixo do tapete”, daí decorre uma desconfiança de que não seja meramente um erro, mas sim a possibilidade de uma fraude orquestrada por servidores unidos por laços de interesse, padrinho político e relações de afeto.
Na manhã do dia 07/07/2021 jovens, pais, professores e funcionários, depois de vencerem a desinformação promovida pela direção da escola e a comissão eleitoral, encontraram cédulas digitais completamente erradas conforme se observa na imagem 1.

Ao tentar exercer a cidadania a comunidade se viu surpreendida com o último capítulo absurdo de um processo permeado por decisões sombrias, por parte daqueles que comandaram localmente e regionalmente a eleição. Acontece que uma instituição de 175 anos, mais velha que a própria existência do Estado do Paraná, carrega uma história de resistência democrática e a comunidade se uniu, havendo pais voluntários do campo do Direito e da Tecnologia de Informação denunciando os indícios de fraude e a fragilidade do sistema usado pela SEEDPR.

Porém, a atrapalhada SEED/PR melou o pleito, uma vez que na parte os erros objetivos registrados inclusive em ATA oficial da eleição.
Acompanhe a matéria detalhada que está sendo publicada aos poucos durante esse final de semana e tire suas próprias dúvidas: amadorismo do setor de (des) informação da SEED/PR ou fraude?
No vídeo acima vimos as relação entre julgadores do processo eletivo e a Interventora do Colégio Estadual do Paraná, senhora Laureci  Schmitz. É de se estranhar a não declaração de impedimento por parte desses atores relacionados umbilicalmente entre si e uma das partes.

Atualizado:
16/07/2021
Marcio Pheper